Nosso Planeta é afetado por vários problemas muitos deles provocados por diversas ações humanas. Estes problemas afetam a Fauna, Flora, Solo, Água e Ar, etc;
Os Principais são:
- Poluição do Ar;
- Poluição de
rios, lagos, mares e oceanos ;
- Poluição do
solo;
- Queimadas em matas
e florestas;
- Desmatamento;
- Diminuição e
extinção de espécies animais;
Poluição do Ar
Poluição do Ar
É provocada principalmente pelos motores dos veículos, indústrias como as siderúrgicas, refinarias, fábricas de cimento e papel; queimadas e incineração do lixo doméstico.
Os
veículos como automóveis, ônibus, motos, caminhões
etc. são considerados os principais agentes poluentes do ar,
porque eles liberam um gás incolor (sem
cor) e inodoro (sem cheiro) extremamente
tóxico, conhecido como monóxido
de carbono (CO). Esse gás tem a capacidade de
se ligar à hemoglobina, formando um composto chamado de
carboxiemoglobina, que impede o
transporte de oxigênio pelas hemácias, dificultando a oxigenação
dos tecidos, levando à perda de consciência e até à morte.
Os
automóveis também são os responsáveis por liberarem partículas
que ficam em suspenção no ar, produzidas principalmente pelo
desgaste de pneus e freios.
A queima de óleo diesel por alguns automóveis e de carvão mineral por indústrias produzem dióxido de enxofre (SO2) e dióxido de nitrogênio (NO2), gases tóxicos que causam diversos distúrbios respiratórios nos seres humanos, como asma e bronquite. Esses dois gases reagem com o vapor de água encontrado na atmosfera, formando ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico (HNO3), que se dissolvem na água das nuvens e caem na terra e na forma de chuva ácida.
As
chuvas ácidas alteram a composição do
solo, causando prejuízos a plantações, florestas e a ecossistemas
aquáticos, além de corroer prédios, casas, monumentos etc.
As indústrias siderúrgicas e as fábricas de cimento também são responsáveis pela poluição do ar. Elas liberam na atmosfera partículas de sílica (SiO2) que ficam em suspensão no ar, provocando doenças pulmonares como fibroses e enfisemas.
Durante o
inverno, por causa da poluição do ar, é muito comum ocorrer, nas
cidades grandes, um fenômeno que chamamos de inversão
térmica. Durante esse fenômeno não ocorre a
dispersão de gases, que acabam ficando muito próximos ao solo,
causando irritações das vias respiratórias e problemas
respiratórios, principalmente em crianças.
Poluição de Rios, Lagos, Mares e Oceanos
As águas doces (rios, etc.) do planeta encontram-se em condições de utilização cada vez mais escassa, em geral por causa da poluição. Já no início das civilizações as pessoas sempre se viram atraídos pelo curso da água. Normalmente a poluição dos rios dá-se pela contaminação de lixos orgânicos, incluindo as excreções humanas e dos animais, e resíduos agrícolas resultantes da decomposição das plantas que são lançados diariamente neles, em quantidades consideravelmente elevada. Outro fator que desencadeia o aumento da poluição dos rios segue por conta da vida urbana e a falta de tratamento adequado à água e principalmente aos esgotos, que trazem doenças gravíssimas, ao serem misturados aos rios.
Poluição de Rios, Lagos, Mares e Oceanos
As águas doces (rios, etc.) do planeta encontram-se em condições de utilização cada vez mais escassa, em geral por causa da poluição. Já no início das civilizações as pessoas sempre se viram atraídos pelo curso da água. Normalmente a poluição dos rios dá-se pela contaminação de lixos orgânicos, incluindo as excreções humanas e dos animais, e resíduos agrícolas resultantes da decomposição das plantas que são lançados diariamente neles, em quantidades consideravelmente elevada. Outro fator que desencadeia o aumento da poluição dos rios segue por conta da vida urbana e a falta de tratamento adequado à água e principalmente aos esgotos, que trazem doenças gravíssimas, ao serem misturados aos rios.
Considerado como vazadouro natural,
os mares são responsáveis por assegurar os ciclos
biológicos em larga medida, a absorção dos dejetos e a purificação
das águas, no entanto, atualmente devido à sociedade
industrializada alcançamos um estado de desequilíbrio do meio
marinho, e além do mar possuir uma grande capacidade de auto
depuração, ele constitui um meio pouco favorável ao
desenvolvimento da maioria dos germes patogênicos e com o lançamento
incontrolado de águas utilizadas, provenientes de zonas urbanas, e
os resíduos industriais, tornaram as águas costeiras num meio
propício ao desenvolvimento de microrganismos patogênicos, exemplos
de elementos que se manifestam no mar são vindos do produtos
químicos usados em indústrias, tintas, metais pesados como chumbo,
zinco, alumínio e mercúrio, entre diversos outros que dificulta o
processo primordial para a vida no mar e consequentemente a população
que depende dele.
Quanto à poluição dos oceanos são
vários os fatores que contribuem negativamente, mas uma das
principais preocupações se dá ao petróleo, que vem sendo lançando
nas águas em quantidades muitíssimo elevada, é claro que não
propositalmente, o que daria em danos na economia do país, mas
devido aos navios que por serem em grande números causam acidentes
em que ocorre vazamento de toneladas de petróleo, todas na água.
Para esclarecer um pouco mais essa grande preocupação, saiba que o
petróleo libera nas águas incalculáveis quantidades de
hidrocarbonetos, que se oxidam com muita facilidade e liberam altas
quantidades de calor.
- As principais fontes
poluidoras dos rios, mares e oceanos são:
As águas residuais urbanas, que
contêm os resíduos colectivos resultantes da vida quotidiana. O seu
volume está em aumento constante, chegando em certas cidades a
atingir os 600 litros por habitante e por dia, o que significa cerca
de 50 quilos de substâncias secas e sólidas por habitante e por
ano;
As águas de origem industrial, que
são a principal fonte de poluição das águas dos rios. A maioria das
unidades industriais utiliza água em quantidade variável nos
diferentes processos de fabrico. Os principais fatores poluentes são
o petróleo, o carvão, as indústrias químicas e as que utilizam
como matéria-prima a celulose;A poluição de origem agrícola,
proveniente essencialmente de certos produtos utilizados na
agricultura,como os adubos, inseticidas e dejetos de origem animal.
Pela lavagem clandestina, ou seja,
não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível;Pelos resíduos nucleares
radioativos, depositados no fundo do mar;
Pelos naufrágios dos petroleiros, ou
seja, acidentes que causam o derrame de milhares de toneladas de
petróleo, sujando as águas e a costa e matam toda a vida marinha –
as chamadas marés negras.
Poluição do Solo
A camada superficial da crosta terrestre, ocorre devido os malefícios diretos e indiretos causados pela desordenada exploração e ocupação do meio ambiente, depositando no solo elementos químicos estranhos, prejudiciais às formas de vida microbiológica e sua colaboração em relação às interações ecológicas regulares.
A camada superficial da crosta terrestre, ocorre devido os malefícios diretos e indiretos causados pela desordenada exploração e ocupação do meio ambiente, depositando no solo elementos químicos estranhos, prejudiciais às formas de vida microbiológica e sua colaboração em relação às interações ecológicas regulares.
As principais causas da poluição do
solo são: o acúmulo de lixo sólido, como embalagens de plástico,
papel e metal, e de produtos químicos, como fertilizantes,
pesticidas e herbicidas.
O vidro, por exemplo, leva cerca de 5
mil anos para se decompor, enquanto certos tipos de plástico,
impermeáveis ao processo de biodegradação promovido pelos
micro-organismos, levam milhões de anos para se desintegrarem.
Assim, o material sólido do lixo demora muito tempo para desaparecer
no ambiente.
As soluções usadas para reduzir o
acúmulo de lixo, como a incineração e a deposição em aterros,
também têm efeito poluidor, pois emitem fumaça tóxica, no
primeiro caso, ou produzem fluidos tóxicos que se infiltram no solo
e contaminam os lençóis de água.
A melhor forma de amenizar o
problema, na opinião de especialistas, é investir nos processos de
reciclagem e também no uso de materiais biodegradáveis ou não
descartáveis.
Queimadas em Matas e Florestas
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, durante o período de junho a novembro, grande parte do país é acometido por queimadas, que se estendem praticamente por todas as regiões, com maior ou menor intensidade. O fogo é normalmente empregado para fins diversos na agropecuária, na renovação de áreas de pastagem, na remoção de material acumulado, no preparo do corte manual em plantações de cana-de-açúcar etc. Trata-se de uma alternativa geralmente eficiente, rápida e de custo relativamente baixo quando comparada a outras técnicas que podem ser utilizadas para o mesmo fim. Os Estados que, tradicionalmente, apresentam maior número de focos de calor são Mato Grosso e Pará.
Queimadas em Matas e Florestas
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, durante o período de junho a novembro, grande parte do país é acometido por queimadas, que se estendem praticamente por todas as regiões, com maior ou menor intensidade. O fogo é normalmente empregado para fins diversos na agropecuária, na renovação de áreas de pastagem, na remoção de material acumulado, no preparo do corte manual em plantações de cana-de-açúcar etc. Trata-se de uma alternativa geralmente eficiente, rápida e de custo relativamente baixo quando comparada a outras técnicas que podem ser utilizadas para o mesmo fim. Os Estados que, tradicionalmente, apresentam maior número de focos de calor são Mato Grosso e Pará.
As queimadas são proibidas?
As queimadas são autorizadas pelo
Ibama sob critérios técnicos, como os aceiros, por exemplo, que
impedem a propagação do fogo além dos limites estabelecidos. Ao
receber a autorização para a queimada, o proprietário da área é
instruído sobre a melhor maneira de executar o trabalho. O Ibama
também distribui material educativo sobre as queimadas em regiões
onde essa prática é usual. Em situações especiais, o Ibama pode
proibir as queimadas, o que não impede que elas ocorram de forma
ilegal, provocando incêndios florestais.
Principal causa dos Incêndios Florestais
A principal causa de incêndios na floresta tropical é a ação desordenada provocada pelo homem que, ao promover o desmatamento e utilizar o fogo de maneira desordenada, cria condições favoráveis para a ocorrência de grandes incêndios.
A principal causa de incêndios na floresta tropical é a ação desordenada provocada pelo homem que, ao promover o desmatamento e utilizar o fogo de maneira desordenada, cria condições favoráveis para a ocorrência de grandes incêndios.
Como evitar os incêndios?
l - Fazer queimadas somente com autorização do Ibama e de forma controlada, com a construção de aceiros - barreiras que impedem a propagação das chamas. O aceiro pode ser feito em forma de vala ou limpeza do terreno de modo a obstruir a passagem do fogo.
l - Fazer queimadas somente com autorização do Ibama e de forma controlada, com a construção de aceiros - barreiras que impedem a propagação das chamas. O aceiro pode ser feito em forma de vala ou limpeza do terreno de modo a obstruir a passagem do fogo.
2- apagar
com água o resto do fogo em acampamentos para evitar que o vento
leve as brasas para a mata, causando incêndios.
3 - não jogar pontas de cigarro acesas próxima a qualquer tipo de vegetação.
4 - está proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais.
3 - não jogar pontas de cigarro acesas próxima a qualquer tipo de vegetação.
4 - está proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais.
Penalidades
Os infratores estarão sujeitos às
penas previstas nos artigos 14 e 15 da Lei 9.605 (Lei de Crimes
Ambientais). As penas podem chegar a prisão (de três a seis anos) e
multas de até R$ 4.960,00. O valor será aumentado com a
regulamentação da Lei, pelo Ministério do Meio Ambiente, podendo
variar de R$ 50,00 a R$ 50 milhões.
Na visão global, o fogo é
considerado natural, pois o número de focos de calor, queimadas e
incêndios nesta época de seca prolongada em todo o hemisfério sul.
Fazer queimadas para uso agropecuário é uma prática cultural não
só do Brasil e de difícil substituição. Caso fossem observadas as
normas para queimada controlada e se a população contribuísse
deixando de jogar pontas de cigarro acesas nas margens das estradas,
apagassem restos de fogo em acampamentos e tivessem maiores cuidados
ao lidar com o fogo, seriam menores as estatísticas.
DESMATAMENTO
História do desmatamento no
Brasil
O desmatamento, também chamado de
desflorestamento,
nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos
portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com
a venda do pau-brasil
na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata
Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral
brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no
mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção
de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil
era usada para tingir tecidos.
Desmatamento na Amazônia e na
Mata Atlântica.
Desde então, o desmatamento em
nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez
da Floresta
Amazônica sofrer as consequências da derrubada ilegal de
árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo,
empresas madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a
exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG
dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o
desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. Uma
pesquisa da revista Science (publicada em julho de 2012) alerta que
até 2050, poderá ocorrer a extinção de cerca de 80% das espécies
animais (anfíbios, mamíferos e aves) em áreas que sofreram
desmatamento.
O caso da Mata Atlântica é ainda
mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem a cobertura original
de 1500. Várias espécies animais e vegetais já foram extintas
nestes últimos séculos em função do desmatamento na Mata
Atlântica.
Embora os casos da Floresta
Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o
desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada
predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser
humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem
ocorrido também nas chamadas frentes agrícolas. Para aumentar a
quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam
quilômetros de árvores para o plantio.
Urbanização e desmatamento
O crescimento das cidades também
tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento
populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas
amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são
derrubadas para a construção de condomínios residenciais e polos
industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os
quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a
derrubada de grandes faixas de florestas.
As principais causas da perda
de biodiversidade:
- Introdução de espécies exóticas e invasoras;
- Exploração excessiva de espécies animais e vegetais;
- Caça e pesca sem critérios;
- Tráfico da fauna e flora silvestres;
- Poluição do solo, água e atmosfera;
- Ampliação desordenada das fronteiras agropecuárias dentro de áreas nativas;
- Mudanças climáticas e aquecimento global.
Diminuição e Extinção de Espécies Animais
- Introdução de espécies exóticas e invasoras;
- Exploração excessiva de espécies animais e vegetais;
- Caça e pesca sem critérios;
- Tráfico da fauna e flora silvestres;
- Poluição do solo, água e atmosfera;
- Ampliação desordenada das fronteiras agropecuárias dentro de áreas nativas;
- Mudanças climáticas e aquecimento global.
Como conseqüência dessa perda, as
populações humanas sofrerão uma queda significativa da qualidade
de vida, que refletirá diretamente em pontos como o suprimento de
alimentos e manutenção da saúde, a vulnerabilidade a desastres
naturais, redução e restrição do uso de energia, diminuição da
oferta e distribuição irregular de água potável, aumento de
doenças e epidemias, instabilidade social, política e econômica,
entre outros.
Em março de 2006, os signatários
da Convenção
sobre Diversidade Biológica estiveram reunidos no
Brasil, na cidade de Curitiba, para a COP8 (Oitava Conferência das
Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica), durante a qual
foi lançado um relatório alarmante sobre a destruição da
biodiversidade no Planeta. Entre os dados que constam do documento
estão, por exemplo, o de que só entre 1970 e 2000 caiu em 40% a
diversidade de espécies animais. A perda anual de florestas na atual
década tem sido de 6 milhões de hectares (o equivalente a cerca de
8 milhões de campos de futebol). O documento também chama atenção
para o aumento da intensidade e da variedade das ameaças à
biodiversidade causadas pela ação humana, destacando a introdução
de espécies invasoras em ecossistemas alheios por meio de navios
turísticos ou de carga, causando distorções na cadeia alimentar,
sem falar do aumento desenfreado do consumo.
Para amenizar este problema, o
documento propõe medidas como a criação de programas nacionais de
proteção ao meio ambiente. Nesse ponto, o estudo indica que há
avanços significativos por parte de praticamente todos os países
signatários. O Brasil está na vanguarda: tem uma das mais avançadas
legislações ambientais do mundo. O problema está no cumprimento
dessas leis, o que toca no segundo ponto importante proposto pelo
documento da CDB: investir em pessoal e estrutura para a proteção
da biodiversidade.
Voltando ao documento da CDB, ele também indica a importância de inserir o cuidado com o meio ambiente na agenda do empresariado, principalmente dos ramos de alimentos e energia, dois dos que mais contribuem para o aquecimento global.
Voltando ao documento da CDB, ele também indica a importância de inserir o cuidado com o meio ambiente na agenda do empresariado, principalmente dos ramos de alimentos e energia, dois dos que mais contribuem para o aquecimento global.
Defender a biodiversidade. É lutar pela minha sobrevivência, a sua e a de nossos filhos, netos,
bisnetos... É hora de repensar nossa posição como espécie
dominante do Planeta e dar uma nova orientação à ciência e à
tecnologia na busca de soluções.
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