terça-feira, 25 de março de 2014

Os Principais Problemas Ambientais





Nosso Planeta é afetado por vários problemas  muitos deles provocados por diversas ações humanas. Estes problemas afetam a Fauna, Flora, Solo, Água e Ar, etc;

 
Os Principais são:

- Poluição do Ar;
- Poluição de rios, lagos, mares e oceanos ;
- Poluição do solo;
- Queimadas em matas e florestas;
- Desmatamento;
- Diminuição e extinção de espécies animais;



                                                   Poluição do Ar


É provocada principalmente pelos motores dos veículos, indústrias como as siderúrgicas, refinarias, fábricas de cimento e papel; queimadas e incineração do lixo doméstico.
Os veículos como automóveis, ônibus, motos, caminhões etc. são considerados os principais agentes poluentes do ar, porque eles liberam um gás incolor (sem cor) e inodoro (sem cheiro) extremamente tóxico, conhecido como monóxido de carbono (CO). Esse gás tem a capacidade de se ligar à hemoglobina, formando um composto chamado de carboxiemoglobina, que impede o transporte de oxigênio pelas hemácias, dificultando a oxigenação dos tecidos, levando à perda de consciência e até à morte.
Os automóveis também são os responsáveis por liberarem partículas que ficam em suspenção no ar, produzidas principalmente pelo desgaste de pneus e freios.


A queima de óleo diesel por alguns automóveis e de carvão mineral por indústrias produzem dióxido de enxofre (SO2) e dióxido de nitrogênio (NO2), gases tóxicos que causam diversos distúrbios respiratórios nos seres humanos, como asma e bronquite. Esses dois gases reagem com o vapor de água encontrado na atmosfera, formando ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico (HNO3), que se dissolvem na água das nuvens e caem na terra e na forma de chuva ácida.
As chuvas ácidas alteram a composição do solo, causando prejuízos a plantações, florestas e a ecossistemas aquáticos, além de corroer prédios, casas, monumentos etc.


As indústrias siderúrgicas e as fábricas de cimento também são responsáveis pela poluição do ar. Elas liberam na atmosfera partículas de sílica (SiO2) que ficam em suspensão no ar, provocando doenças pulmonares como fibroses e enfisemas.        
Durante o inverno, por causa da poluição do ar, é muito comum ocorrer, nas cidades grandes, um fenômeno que chamamos de inversão térmica. Durante esse fenômeno não ocorre a dispersão de gases, que acabam ficando muito próximos ao solo, causando irritações das vias respiratórias e problemas respiratórios, principalmente em crianças.


Poluição de Rios, Lagos, Mares e Oceanos 

As águas doces (rios, etc.) do planeta encontram-se em condições de utilização cada vez mais escassa, em geral por causa da poluição. Já no início das civilizações as pessoas sempre se viram atraídos pelo curso da água. Normalmente a poluição dos rios dá-se pela contaminação de lixos orgânicos, incluindo as excreções humanas e dos animais, e resíduos agrícolas resultantes da decomposição das plantas que são lançados diariamente neles, em quantidades consideravelmente elevada. Outro fator que desencadeia o aumento da poluição dos rios segue por conta da vida urbana e a falta de tratamento adequado à água e principalmente aos esgotos, que trazem doenças gravíssimas, ao serem misturados aos rios.

 
Considerado como vazadouro natural, os mares são responsáveis por assegurar  os ciclos biológicos em larga medida, a absorção dos dejetos e a purificação das águas, no entanto,  atualmente devido à sociedade industrializada alcançamos um estado de desequilíbrio do meio marinho, e além do mar possuir uma grande capacidade de auto depuração, ele constitui um meio pouco favorável ao desenvolvimento da maioria dos germes patogênicos e com o lançamento incontrolado de águas utilizadas, provenientes de zonas urbanas, e os resíduos industriais, tornaram as águas costeiras num meio propício ao desenvolvimento de microrganismos patogênicos, exemplos de elementos que se manifestam no mar são vindos do produtos químicos usados em indústrias, tintas, metais pesados como chumbo, zinco, alumínio e mercúrio, entre diversos outros que dificulta o processo primordial para a vida no mar e consequentemente a população que depende dele.
Quanto à poluição dos oceanos são vários os fatores que contribuem negativamente, mas uma das principais preocupações se dá ao petróleo, que vem sendo lançando nas águas em quantidades muitíssimo elevada, é claro que não propositalmente, o que daria em danos na economia do país, mas devido aos navios que por serem em grande números causam acidentes em que ocorre vazamento de toneladas de petróleo, todas na água. Para esclarecer um pouco mais essa grande preocupação, saiba que o petróleo libera nas águas incalculáveis quantidades de hidrocarbonetos, que se oxidam com muita facilidade e liberam altas quantidades de calor.


- As principais fontes poluidoras  dos rios, mares e oceanos são:

As águas residuais urbanas, que contêm os resíduos colectivos resultantes da vida quotidiana. O seu volume está em aumento constante, chegando em certas cidades a atingir os 600 litros por habitante e por dia, o que significa cerca de 50 quilos de substâncias secas e sólidas por habitante e por ano;
As águas de origem industrial, que são a principal fonte de poluição das águas dos rios. A maioria das unidades industriais utiliza água em quantidade variável nos diferentes processos de fabrico. Os principais fatores poluentes são o petróleo, o carvão, as indústrias químicas e as que utilizam como matéria-prima a celulose;A poluição de origem agrícola, proveniente essencialmente de certos produtos utilizados na agricultura,como os adubos, inseticidas e dejetos de origem animal.
Pela lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível;Pelos resíduos nucleares radioativos, depositados no fundo do mar;
Pelos naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o derrame de milhares de toneladas de petróleo, sujando as águas e a costa e matam toda a vida marinha – as chamadas marés negras.



Poluição do Solo


A camada superficial da crosta terrestre, ocorre devido os malefícios diretos e indiretos causados pela desordenada exploração e ocupação do meio ambiente, depositando no solo elementos químicos estranhos, prejudiciais às formas de vida microbiológica e sua colaboração em relação às interações ecológicas regulares.
As principais causas da poluição do solo são: o acúmulo de lixo sólido, como embalagens de plástico, papel e metal, e de produtos químicos, como fertilizantes, pesticidas e herbicidas.
O vidro, por exemplo, leva cerca de 5 mil anos para se decompor, enquanto certos tipos de plástico, impermeáveis ao processo de biodegradação promovido pelos micro-organismos, levam milhões de anos para se desintegrarem. Assim, o material sólido do lixo demora muito tempo para desaparecer no ambiente.
As soluções usadas para reduzir o acúmulo de lixo, como a incineração e a deposição em aterros, também têm efeito poluidor, pois emitem fumaça tóxica, no primeiro caso, ou produzem fluidos tóxicos que se infiltram no solo e contaminam os lençóis de água.
A melhor forma de amenizar o problema, na opinião de especialistas, é investir nos processos de reciclagem e também no uso de materiais biodegradáveis ou não descartáveis.




Queimadas em Matas e Florestas


Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, durante o período de junho a novembro, grande parte do país é acometido por queimadas, que se estendem praticamente por todas as regiões, com maior ou menor intensidade. O fogo é normalmente empregado para fins diversos na agropecuária, na renovação de áreas de pastagem, na remoção de material acumulado, no preparo do corte manual em plantações de cana-de-açúcar etc. Trata-se de uma alternativa geralmente eficiente, rápida e de custo relativamente baixo quando comparada a outras técnicas que podem ser utilizadas para o mesmo fim. Os Estados que, tradicionalmente, apresentam maior número de focos de calor são Mato Grosso e Pará.

As queimadas são proibidas?


As queimadas são autorizadas pelo Ibama sob critérios técnicos, como os aceiros, por exemplo, que impedem a propagação do fogo além dos limites estabelecidos. Ao receber a autorização para a queimada, o proprietário da área é instruído sobre a melhor maneira de executar o trabalho. O Ibama também distribui material educativo sobre as queimadas em regiões onde essa prática é usual. Em situações especiais, o Ibama pode proibir as queimadas, o que não impede que elas ocorram de forma ilegal, provocando incêndios florestais.

Principal causa dos Incêndios Florestais

A principal causa de incêndios na floresta tropical é a ação desordenada provocada pelo homem que, ao promover o desmatamento e utilizar o fogo de maneira desordenada, cria condições favoráveis para a ocorrência de grandes incêndios.

Como evitar os incêndios?

l - Fazer queimadas somente com autorização do Ibama e de forma controlada, com a construção de aceiros - barreiras que impedem a propagação das chamas. O aceiro pode ser feito em forma de vala ou limpeza do terreno de modo a obstruir a passagem do fogo.
2- apagar com água o resto do fogo em acampamentos para evitar que o vento leve as brasas para a mata, causando incêndios.

3 - não jogar pontas de cigarro acesas próxima a qualquer tipo de vegetação.

4 - está proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais.

Penalidades

Os infratores estarão sujeitos às penas previstas nos artigos 14 e 15 da Lei 9.605 (Lei de Crimes Ambientais). As penas podem chegar a prisão (de três a seis anos) e multas de até R$ 4.960,00. O valor será aumentado com a regulamentação da Lei, pelo Ministério do Meio Ambiente, podendo variar de R$ 50,00 a R$ 50 milhões.
Na visão global, o fogo é considerado natural, pois o número de focos de calor, queimadas e incêndios nesta época de seca prolongada em todo o hemisfério sul. Fazer queimadas para uso agropecuário é uma prática cultural não só do Brasil e de difícil substituição. Caso fossem observadas as normas para queimada controlada e se a população contribuísse deixando de jogar pontas de cigarro acesas nas margens das estradas, apagassem restos de fogo em acampamentos e tivessem maiores cuidados ao lidar com o fogo, seriam menores as estatísticas.


DESMATAMENTO
História do desmatamento no Brasil 
 
O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos. 
      Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica.
 
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as consequências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. Uma pesquisa da revista Science (publicada em julho de 2012) alerta que até 2050, poderá ocorrer a extinção de cerca de 80% das espécies animais (anfíbios, mamíferos e aves) em áreas que sofreram desmatamento. 
O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem a cobertura original de 1500. Várias espécies animais e vegetais já foram extintas nestes últimos séculos em função do desmatamento na Mata Atlântica.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamadas frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

                Urbanização e desmatamento 

O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e polos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas. 



Diminuição e Extinção de Espécies Animais


As principais causas da perda de biodiversidade:
  - Introdução de espécies exóticas e invasoras;
  - Exploração excessiva de espécies animais e vegetais;
  - Caça e pesca sem critérios;
  - Tráfico da fauna e flora silvestres;
  - Poluição do solo, água e atmosfera;
  - Ampliação desordenada das fronteiras agropecuárias dentro de áreas nativas;
   - Mudanças climáticas e aquecimento global. 


Como conseqüência dessa perda, as populações humanas sofrerão uma queda significativa da qualidade de vida, que refletirá diretamente em pontos como o suprimento de alimentos e manutenção da saúde, a vulnerabilidade a desastres naturais, redução e restrição do uso de energia, diminuição da oferta e distribuição irregular de água potável, aumento de doenças e epidemias, instabilidade social, política e econômica, entre outros.
Em março de 2006, os signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica estiveram reunidos no Brasil, na cidade de Curitiba, para a COP8 (Oitava Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica), durante a qual foi lançado um relatório alarmante sobre a destruição da biodiversidade no Planeta. Entre os dados que constam do documento estão, por exemplo, o de que só entre 1970 e 2000 caiu em 40% a diversidade de espécies animais. A perda anual de florestas na atual década tem sido de 6 milhões de hectares (o equivalente a cerca de 8 milhões de campos de futebol). O documento também chama atenção para o aumento da intensidade e da variedade das ameaças à biodiversidade causadas pela ação humana, destacando a introdução de espécies invasoras em ecossistemas alheios por meio de navios turísticos ou de carga, causando distorções na cadeia alimentar, sem falar do aumento desenfreado do consumo. 
Para amenizar este problema, o documento propõe medidas como a criação de programas nacionais de proteção ao meio ambiente. Nesse ponto, o estudo indica que há avanços significativos por parte de praticamente todos os países signatários. O Brasil está na vanguarda: tem uma das mais avançadas legislações ambientais do mundo. O problema está no cumprimento dessas leis, o que toca no segundo ponto importante proposto pelo documento da CDB: investir em pessoal e estrutura para a proteção da biodiversidade. 
Voltando ao documento da CDB, ele também indica a importância de inserir o cuidado com o meio ambiente na agenda do empresariado, principalmente dos ramos de alimentos e energia, dois dos que mais contribuem para o aquecimento global.
Defender a biodiversidade. É lutar pela minha sobrevivência, a sua e a de nossos filhos, netos, bisnetos... É hora de repensar nossa posição como espécie dominante do Planeta e dar uma nova orientação à ciência e à tecnologia na busca de soluções.






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